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Posted By: Ana Matos

Posted On: Feb 8, 2007
Views: 1383
Esclarecimento lúcido para quem ainda não percebeu

«Uma pergunta directa para uma resposta honesta
[do Público de 3 de Fevereiro]
Dizer que é “despenalização da IVG” significa que não é despenalização de qualquer outra coisa, dizer que é “por opção da mulher” significa que não é por opção de qualquer outra pessoa, dizer que é até “às dez semanas” significa que não é sem qualquer limite, dizer que é “em estabelecimento de saúde” significa que não é no meio da rua.
A pergunta a que vamos responder no referendo do próximo dia 11 é compreensível para qualquer pessoa que saiba ler e isso é algo que nenhum contorcionismo político ou gramatical poderá mudar.
“Concorda com a despenalização...”. A despenalização é, evidentemente, a palavra-chave desta pergunta. É talvez surpreendente, mas o referendo de próximo dia 11 não é acerca de quem gosta mais de bébés
, tal como não é acerca de quem mais respeita o sofrimento das mulheres. A pergunta do referendo também não é “dê, por obséquio, o seu palpite acerca de quando é que a alma entra no corpo dos seres humanos”, matéria que sempre intrigou os teólogos. Não é acerca de quem gosta de fazer abortos e quem gosta de dar crianças para orfanatos. Por isso e acima de tudo, devo confessar que sofro de cada vez que ouço na televisão jornalistas falarem dos dois campos em debate como o “sim ao aborto” e o “não ao aborto”.
Numa pergunta que começa com aquele “concorda com a despenalização”, os dois votos possíveis não se dividem em pró-aborto e anti-aborto, e muito menos pró-escolha e pró-vida. Os que respondem “Sim” à pergunta são “pró-despenalização”. Os que respondem “Não” são “pró-penalização” (ou “anti-despenalização”, o que é forçosamente ser a favor da penalização). Tudo o mais é responder com alhos a uma pergunta sobre bugalhos, e qualquer chefe de redacção deveria saber isso.
“...da interrupção voluntária da gravidez...”. Até agora sabemos que a pergunta é sobre despenalizar, mas ainda não falámos de quê. Há quem tenha problemas com a expressão “interrupção voluntária da gravidez” por considerá-la um eufemismo, mas acontece que é a fórmula correcta para designar um aborto não-natural, não-espontâneo. Mesmo assim, isto não atrapalha o debate: toda a gente parte do princípio de que IVG é aquilo que, em linguagem corrente, genérica e imprecisa, chamamos de aborto. Os problemas surgem quando nos aproximamos da segunda parte da pergunta.
“...se realizada, por opção da mulher”. No mundo real, o que quer dizer esta parte da pergunta? Quer dizer que a concordância com a despenalização da IVG deve ser dada (apenas e só) no pressuposto de que ela seria realizada por opção da mulher. Basicamente, significa que se uma mulher for forçada a abortar por uma terceira pessoa, esse aborto é crime e essa tal terceira pessoa será punida. Quer dizer que, se fulano apanhar uma mulher grávida, a anestesiar e lhe interromper a gravidez, não poderá eximir-se respondendo que “o aborto foi despenalizado”, precisamente porque graças à segunda parte da pergunta o aborto só é despenalizado se for por opção da mulher.
No mundo do “Não”, porém, esta parte da pergunta é a que causa mais engulhos. Percebe-se porquê. “Por opção da mulher”? A mulher, grávida de poucas semanas, a tomar uma decisão? Sozinha? Deve haver aqui qualquer coisa de errado. Quando se lhes retorque que não poderia ser por opção de outra pessoa, e se lhes pergunta quem queriam então que fosse, a informação não é computada. Algures, de alguma forma, teria de haver alguém mais habilitado para tomar a decisão. O pai? O médico? O Estado? Então e se qualquer deles achasse que a mulher deveria abortar, contra a vontade desta? Pois é. É precisamente por isso que aquele inquietante “por opção da mulher” ali está.
“...nas primeiras dez semanas...”. Aborto livre, grita o “não”! Aqui está a prova, o aborto é livre até às dez semanas! Ora, meus caros amigos, o limite de dez semanas significa precisamente que o aborto não é livre... Ou o facto de só se poder andar até cinquenta quilómetros por hora dentro de uma localidade significa “velocidade livre”? Não faz muito sentido, não é verdade?
Enquanto digerem esta pergunta, os adeptos do “Não” mudam de estratégia. Então o que acontece às onze semanas? E o que acontece, meus amigos, quando se anda em excesso de velocidade? É-se penalizado, e a penalização vai se agravando quanto maior for o excesso de velocidade. Isso quer dizer que, nos pressupostos da pergunta, o aborto não é livre. Não era esse o problema?
“...em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?” Esta parte final é tão clara que vou poupar palavras. Um “estabelecimento de saúde” quer dizer que não é um estabelecimento desportivo, e “legalmente autorizado” quer dizer que não é ilegal, ou que não é legalmente desautorizado, se tal coisa existisse. Mas vale a pena notar o que “legalmente autorizado” não quer dizer. Não quer obrigatoriamente dizer do Estado, mas também não quer dizer privado, particular, ou o que seja. Quer dizer apenas que é num estabelecimento de saúde conforme com os procedimentos legais e que foi expressamente autorizado para a operação em causa.
Não há melhor barómetro da má-fé neste debate do que dizer que estamos em face de duas perguntas diferentes, ou até duas perguntas de sinal contrário (uma legítima, a outra capciosa), tentando fazer passar a ideia de que a “segunda pergunta” de alguma forma perverte a primeira, rompendo com ela. Não há aqui primeira nem segunda pergunta: há apenas uma pergunta, que se refere a determinadas condições, condições essas que qualificam e restringem o âmbito da questão. Dizer o contrário disto não é só má-fé, é principalmente má-lógica: se a segunda metade da pergunta está contida na primeira ela não pode ser mais aberta do que a anterior. Como é natural e faz sentido, cada passo da pergunta a fecha um pouco. Dizer que é “despenalização da IVG” significa que não é despenalização de qualquer outra coisa, dizer que é “por opção da mulher” significa que não é por opção de qualquer outra pessoa, dizer que é até “às dez semanas” significa que não é sem qualquer limite, dizer que é “em estabelecimento de saúde” significa que não é no meio da rua, e dizer que a pergunta se refere a um estabelecimento de saúde “legalmente autorizado” significa que não pode ser no dentista, ou na farmácia, ou no ginásio.
Tudo o resto é apenas uma desculpa para não se assumir as responsabilidades do voto.
Pessoalmente, não vejo nesta pergunta nada que não me agrade, e vejo muita coisa que me agrada. É uma pergunta de compromisso, cautelosa, que prevê os limites mais importantes, deixando a definição das políticas (de saúde, de planeamento familiar, judicial, etc.) para os actores e momentos certos. Pode responder-se sim ou não, e eu responderei “Sim”. Sou pela despenalização, naquelas condições, como outros são pela penalização mesmo naquelas condições. O que não se pode é invalidar a pergunta, degradando a sua lógica. Trata-se de uma pergunta directa. Como tal, pede apenas uma resposta honesta.»

Rui Tavares


Posted By: EC

Posted On: Feb 8, 2007
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O melhor é proibir tudo

Srs.e Sras NÃO é melhor começar por proibir tudo, a começar pelo sexo, aliás, penso que esta é, de facto a opinião dos mais puritanos: sexo, só para ter filhos, e tudo o resto é pecado. Concluo que sexo é só direito de ricos, mas como não há muitos ricos, alguns não são fertéis, e outros têm aversão a sexo, resta-me concluir que o povo português vai entrar em vias de extinção!
Com base no argumento: «é um crime destruir uma vida humana, que o é desde a concepção», teríamos de proibir, e considerar um «crime hediondo» a fertilização «in vitro», pois, para conseguir engravidar por este método, cada mulher «mata» vários embriões excedentários. Teríamos de proibir a pílula anticoncepcional, pois, um dos seus efeitos é evitar a nidação do ovo humano na parede uterina. Teríamos de proibir o DIU- dispositivo intra-uterino, pela mesma razão. Só poderia ser usado o preservativo, que por vezes, rompe ou fica mal colocado, ou o diafragma e os espermicidas, extraordinariamente falíveis.
Pensando bem, com base neste argumento, de que já temos um ser humano desde a concepção, e que é um crime destruir essa vida, a esmagadora maioria dos portugueses são criminosos, pois, não acredito que a maioria só use métodos naturais e de barreira. Ou praticarão a abstinência?! Então, deve ser essa, a causa da baixa taxa de natalidade, essa e as mulheres jovens que ficam com problemas de fertilidade após um aborto clandestino realizado em más condições. Aliado às «excelentes» condições socio-económicas da maioria dos portugueses, não precisamos de procurar outras causas do défice demográfico.


Posted By: maria soares

Posted On: Feb 8, 2007
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NÃO A LEGALIZAÇÃO DA MORTE DE BÉBÉS!!

Caros portugueses, vamos la esclarecer as coisas:
1- Voces que vao votar SIM dizem que e para acabar com a descriminaçao das mulheres que fazem o aborto e para acabar com o aborto cladestino; vao votar SIM para que uma mulher possa escolher matar o seu filho caso ela seja violada, nao tenha condicoes fisicas ou mentais ou caso constitua perigo para a sua saude possa fazer o aborto..acontece ,e visto que a maior parte é desinformada, a lei actual jà permite que nesses casos o aborto seja permitido.
2- Nos que vamos votar NAO nao queremos e que seja legal matar uma criança só porque a mulher assim o deseja.
3-Reparem que quando um homem/mulher mata outro homem/mulher ou mesmo crianças é julgado, punido e descriminado pelo seu crime e voces do SIM dizem que a mulher 'só' porque matou um bébé nao deve ser julgada e punida? Todos sabemos que por razões fisicas o homem não pode ter filhos, só a mulher. Então gostava que me respondessem que previlegio tem uma mulher para matar uma criança só porque assim é do seu desejo? Voces que vão votar SIM pensem qual a diferença entre aqueles que matam homens e criancas fora do ventre da mãe daquelas que matam enquanto o bébé ainda depende do que a mãe antes de nascer,crescer mais e conhecer o mundo?


Posted By: Ana Matos

Posted On: Feb 8, 2007
Views: 1396
A verdadeira causa da baixa taxa de natalidade!

Com base no argumento: «é um crime destruir uma vida humana, que o é desde a concepção», teríamos de proibir, e considerar um «crime hediondo» a fertilização «in vitro», pois, para conseguir engravidar por este método, cada mulher «mata» vários embriões excedentários. Teríamos de proibir a pílula anticoncepcional, pois, um dos seus efeitos é evitar a nidação do ovo humano na parede uterina. Teríamos de proibir o DIU- dispositivo intra-uterino, pela mesma razão. Só poderia ser usado o preservativo, que por vezes, rompe ou fica mal colocado, ou o diafragma e os espermicidas, extraordinariamente falíveis.
Pensando bem, com base neste argumento, de que já temos um ser humano desde a concepção, e que é um crime destruir essa vida, a esmagadora maioria dos portugueses são criminosos, pois, não acredito que a maioria só use métodos naturais e de barreira. Ou praticarão a abstinência?! Então, deve ser essa, a causa da baixa taxa de natalidade, essa e as mulheres jovens que ficam com problemas de fertilidade após um aborto clandestino realizado em más condições. Aliado às «excelentes» condições socio-económicas da maioria dos portugueses, não precisamos de procurar outras causas do défice demográfico.





Posted By: Ana Matos

Posted On: Feb 8, 2007
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O espírito cristão, segundo Jesus Cristo

Onde estará o verdadeiro espírito cristão? Naqueles que defendem a vida, a saúde e os problemas do seu semelhante humano? Ou naqueles que incriminam, mostram intolerãncia e intransigência, na defesa dos seus dogmas e verdades absolutas( embora, mais concordantes com as leis e princípios religiosos instituídos)? Recordemos que Aquele que mais lutou contra os dogmas e leis da religião oficial do seu tempo, e que pregou a tolerãncia, a não incriminação e o amor ao seu semelhante humano concreto(pai, mãe, irmão, irmã, filho, filha, vizinho, ou inimigo), foi precisamente, Aquele que «pretendem», agora, seguir.
Aqui deixo o testemunho de dois reais seguidores de Cristo, coerentes com a sua mensagem:

«Padre Manuel Costa Pinto: "Eu voto 'sim' sem qualquer dificuldade"
Lusa
07/02/2007
Manuel Costa Pinto, padre de Viseu, disse hoje que votará "sim" no referendo do próximo domingo, porque entende que deve acabar a humilhação das mulheres em tribunal e o "verdadeiro infanticídio" a que obriga a lei actual.

O padre Manuel Costa Pinto, de 79 anos, defende que a mulher deve ser libertada "dessa coisa vergonhosa que é o julgamento" e também do castigo da prisão, dando o exemplo de Jesus Cristo, que perdoou a adúltera.

"Jesus disse 'aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra' e ficou apenas ele e a mulher. Então acrescentou: 'eu não te condeno, vai, e não tornes a pecar'. O nosso magistério, papas e bispos, não pode esquecer isto", considerou o padre Manuel Costa Pinto.

Por outro lado, o padre afirmou não compreender como "pessoas sensatas" podem alhear-se do "verdadeiro infanticídio" que muitas mulheres cometem depois do nascimento dos filhos.

"Mulheres com medo"

"Mulheres com medo, que não têm dinheiro para ir para o aborto clandestino e muito menos para o estrangeiro, disfarçam a gravidez até ao parto. Vão para uma casa de banho, sai uma criança, aí sim, já uma criança, metem-na num saco e deitam-na ao caixote do lixo, ao esgoto ou até no campo", disse também aquele padre de Viseu.

Na sua opinião, estas situações só acontecem "por causa da lei que existe actualmente", sendo que, nestes casos, já considera existir um crime, porque, se o bebé nasceu com vida, "é uma pessoa com personalidade jurídica".

"Eu voto 'sim' sem qualquer dificuldade. Não tomo esta atitude de ânimo leve, sei a minha responsabilidade como católico e como padre", frisou Manuel Costa Pinto, acrescentando não ter receio de ser excomungado.

"Já estive suspenso 17 anos por escrever um livro sobre o celibato a defender que os padres se deviam casar. Hoje já toda a gente diz isso, mas naquele tempo [início da década de 70] fui só eu", contou o padre.

Manuel Costa Pinto considera que o Evangelho, com o exemplo de Jesus Cristo, bastaria para justificar a sua opinião, mas, no entanto, preferiu também apontar as posições tomadas ao longo dos tempos para sustentar que, ao se despenalizar a interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas, não estará sequer a falar-se de um "ser humano".»

Estrato de um depoimento do padre Mário de Oliveira acerca do seu SIM à despenalização da IVG:
«O debate causou-me bastante sofrimento. O discurso dos defensores do “não” parece passado a papel químico. Apresentam-se como os “puros”, os “defensores da vida”, os únicos que salvaguardam os princípios da “moral”. No caso concreto deste debate, com uma agravante: Como os que se revelaram mais “falantes” são docentes na Faculdade de Direito de Lisboa, onde decorreu o debate, os seus discursos facilmente resvalavam para o que eu mais temo em pessoas especializadas em leis e não em relação humana, em afecto, em misericórdia. Os seus discursos fizeram-me lembrar os dos fariseus do tempo e país de Jesus. As suas posturas, em relação às mulheres que na sua consciência decidem abortar, foram típicas, neste debate, de quem estava ali com as mãos cheias de pedras para lhes atirar. Nenhuma sensibilidade, nenhuma ternura, nenhuma compreensão, puro dogmatismo, puro moralismo, puro legalismo. Quase chorei de dor, perante tamanha crueldade. E pude entender melhor toda a cólera de Jesus perante os fariseus e os seus sucessivos “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas”. E não resisti a deixar aos jovens estudantes de direito lá presentes o alerta de Jesus, de que a lei é para o ser humano, não o ser humano para a lei. Ou eles assumem, vida profissional fora, que a lei maior é o ser humano de carne e osso e as suas circunstâncias concretas, ou poderão vir a ser eficientes carrascos ao serviço do Poder, da Ordem, da Lei, do Dinheiro.»


Nota pessoal: A maior contradição dos dogmas religiosos instituídos: Sendo defendido, pelos mais religiosos(as), que a Deus nada é impossível, desde engravidar uma virgem a fazer gerar filhos num ventre estéril, como se explica que a mulher que aborta, esteja a contrariar os desígnios de Deus, ao impedir o nascimento de alguém que Deus queria que nascesse?! Ou será que estão, hereticamente, a considerar que a mulher «pecadora» tem maior poder que Deus, podendo dar-se ao luxo de o contrariar, sendo então, necessária uma lei humana para defender os legítimos interesses divinos?! Não deixa de ser curioso que aqueles que defendem a inferioridade da mulher, acabem por, indirectamente, a considerar um ser tão superior e com tão infinito poder!
Ou será que foi mal traduzida ou mal interpretada, a eterna metáfora:«...e Deus criou a mulher a partir de uma costela de Adão, (que, por sua vez, fora criado do pó). É que pelas leis matemáticas, hoje conhecidas, como a propriedade transitiva: se matéria viva é superior a matéria inerte (pó), então Eva é superior a Adão. E esta?!





Posted By: Tiago

Posted On: Feb 8, 2007
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aborto.hi5.com

Em http://aborto.hi5.com estão musicas que podem adicionar aos vossos hi5.
Ja agora, despenalizar é o mesmo que nao penalizar. Sendo assim entra tudo numa republica das bananas... Portugal nao tem condições para acabar com um crime assim e assegurar-se que ele não acontece.


Posted By: APT

Posted On: Feb 8, 2007
Views: 1398
Sim à VIDA!

"Quatro mil crianças até aos 15 anos foram referenciadas pelos Serviços de Pediatria e Obstetrícia do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) por ABANDONO, MAUS TRATOS, ABUSOS SEXUAIS, PROSTITUIÇÃO, NEGLIGÊNCIA OU FALTA DE CONDIÇÕES SOCIOECONÓMICAS (POBREZA)" @destak

4 MIL CRIANÇAS!!! É isto que defendem? Proteger a vida do embrião... até da vontade de rir! E quem protege os indesejados??

Dia 11 eu digo SIM, SIM, SIM e SIM!

Chega de Hipocrisia!

Para os manipulados pela campanha do Nao, aqui vai um esclarecimento à mentira e deturpação constante:
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, só é considerado um aborto, quando o feto atinge as 500gr, mais ou menos por volta da 20ª semana.



Posted By: Amarilis27

Posted On: Feb 7, 2007
Views: 1403
A campanha do não só dá pra RIR...

Em primeirissimo lugar, o que de facto está em causa e uma questão do foro CRIMINAL. O referendo unica e exclusivamente se refere a DESPENALIZAÇÃO (para os do nao que por varias vezes parecem nao ter compreendido isso aconselho um dicionario para comparar com LIBERALIZAÇAO) ou seja nao punir os individuos pela pratica do aborto ATE AS 10 SEMANAS.

O referendo apenas tenciona alterar 1 alinea no codigo penal e não "oferecer" abortos como metodo contaceptivo. Aqueles argumentos do fazer aborto como quem toca de cuecas,que o estado vai ofercer o aborto como quem oferce flores é no minimo absurdo e manipulador dos ignorantes..
Disseram-me 1 dia Quanto mais ignorantes melhor para os governantes... e compreendo agora toda a estrategia do movimento nao...


Para os que acham que quem faz um aborto e criminoso apenas espero que nunca errem na suas vidas..por menor que seja e se errarem que tenham sob vos o mesmo carrasco que foram para os outros..."quem nunca pecou que atire a primeira pedra".

Faz agora uns dias que o movimento ridiculo pelo nao apresentou uma proposta. Realmente deve ser muito boa pois devem ter estado a prepara-la desde 98..
É profundamente triste assistir a esse tipo de acontecimentos pois so revela que:
A) De facto ainda nao perceberam o cerne da questao.
B)Que qualquer proposta que seja (e confesso a minha ignorancia)mas das duas uma: ou é penalizar ou é despenalizar, e ou estao a ser repetitivos ou se estao a contradizer...
C)Demontra caracteristicas do tipico portugues matarruano: tudo a ultima da hora, como sempre....sempre a mostar eficacia da batata.
Ainda para o movimento nao pergunto se nao é hipocrita concordar com os casos permitidos pela lei?
E mau fazer um aborto mas em casos de violaçao e mal formaçao, nao e uma vida tambem? E para os defensores que apartir da junçao dos gametas já existe vida a pilula do dia seguinte nao vos incomoda?
Tantos argumentos ridiculos que o nao defende e com isso nao defende a dita VIDA que diz defender tao seriamente. Coerencia no movimento nao era renunciar a campanha publicitaria e utilizar esses fundos para realmente fazer a diferença... na prevençao e educaçao . Mas o que é bom é termos fetos em contentores de lixo.. ou raparigas de 14 anos mortas e crianças de 2 anos mortas e atiradas ao rio ou mesmo pais que as matam. E como a cereja no topo do bolo temos este ultimo caso mediatico do pai afectivo vs pai biológico que nos mostra o quão bom e facil e o processo de adpçao em portugal.


E triste ver este pais assim com tantos velhos do restelo.. Sempre a tentar reduzir-nos e impedir de avançar no futuro. Acreditar na penalizaçao é uma doença dos homens primitivos, que precisam que a FORÇA lhe ditem os caminhos pq são incapazes de os fazer de livre vontade!!!!!

Cumprimentos a todos com os votos de muita leitura!!





Posted By: jojo

Posted On: Feb 7, 2007
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noticia

Para o pessoal do não, vejam este llink

http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=769988

é isto que vocês querem que continue???


Posted By: jorge

Posted On: Feb 7, 2007
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coxo

Nunca um coxo treinou atletas para a maratona...

Nem um mudo deu aulas de dicção...

Mas os padres não prescindem de dar conselhos sobre a reprodução e sexualidade e insistem nisso constantemente!


Posted By: jorge

Posted On: Feb 7, 2007
Views: 1416
aborto

A campanha terrorista do Não, é de bradar aos céus, POR FAVOR!!!!!! . Se não acreditam, sigam o meu raciocínio:

Este referendo trata de se despenalizar o aborto até às 10 semanas de gravidez, ou seja, se houver necessidade de a mulher abortar até esse período de tempo, ela poderá o fazer sem correr o risco de ser presa. Quer isto dizer se a mulher fizer um aborto, não irá parar às Mónicas- os do Não se não sabem, passam a saber, é o presídio das mulheres, onde estão assassinas, traficantes de droga, etc., etc. Reparem, se prenderem as mulheres todas, qualquer dia, os homens, quando quiserem ter filhos vão ao presídio das mulheres, e depois é mais ou menos deste género: - Olhe, sabe, eu sou o marido da prisioneira número tantos e queria estar com ela, ao que lhe perguntam: Para quê? E a resposta dada é assim: É para fazer à minha mulher um filho. Pode ser? Fazem o filho ou filha, e 9 meses depois, nasce a criança na prisão, recebe um número de preso, em vez do nome... POR FAVOR!!!!!! Tenham juízo. Trata-se de despenalizar, não de liberazilar, como os do não afirmam...
O ser humano, é o único animal vivo, que pode controlar o seu crescimento populacional- ao contrário dos outros animais.
Para os apoiantes do Não, dou-vos aqui um pouco de sapiência democrática: Aqueles trabalhadores e trabalhadoras que trabalham até às tantas nos hiper-mercados, todos os dias, com que vontade tem de fazer filhos??? Nenhuma!!! Nem pensar nisso! Até que muitos desses hipers, tem nas fichas de emprego- se for mulher- se está interessada num futuro engravidar? ISTO É TERRORISMO. Se conhecem os casos das fábricas onde marido e mulher trabalham, hum? Quando o patrão, ou dono da fábrica fecha a dita e põe o pessoal todo na rua- ATENÇÃO, eu duvido muito da veracidade daqueles encerramentos- o casal, com prestação da casa, do carro, escola dos filhos para pagar, com que cara chegam a casa no dia do despedimento e olham para o filho ou filhos? Muitos devem pensar: e agora, que futuro darei ao meu filho, ou à minha filha? Expliquem -me isso!!! VÁ EXPLIQUEM!!!
Agora a Igreja: qual é a principal festa da Igreja? Natal ou Páscoa? Se responderam Natal... erraram, se responderam Páscoa, acertaram. Não acreditam? Então vejamos: Qual é o símbolo do Cristianismo? A Cruz, onde Cristo Morreu!!! não é o recém-nascido de Belém, é o instrumento de morte romano, onde Cristo morreu, logo, a Igreja, não celebra a vida de Cristo, mas sim a sua morte e ressurreição. Isto é muito simples. É a morte e ressurreição de Cristo!!! Entenda-se, não é o recém nascido de Belém filho de Nossa Senhora e de São José, que é o emblema do Cristianismo, é A Cruz, onde Cristo Morreu!!! Que graça que tinha uma mulher comparecer num hospital público para fazer um aborto cujo pai era um padre? Ao longo dos séculos, este país, através dos padres sempre estupidificaram o povo português. E a prova disso, aliás, é a irresponsabilidade que estes tem em defender o não. Porque, se for filho de padre, com certeza vai a Barcelona abortar, se for de um pobretanas, vai a Lisboa a clínicas de vão de escada clandestinas. E fiquemos por aqui.

Reparem os países onde o aborto é penallizado, exceptuando Portugal: Irlanda (Católica), Polónia (Católica) Malta (Católica) e Chipre (Ortodoxa grega), é tudo países super-potências mundiais...
Falam dos impostos que supostamente irão pagar abortos... Na Bélgica para fazer um aborto, paga-se uma taxa moderadora de 3.08 €, na Alemanha, a mulher só paga do bolso dela o aborto se os seus rendimentos forem superiores a 900 €, se forem inferiores, paga o Estado. Isto, num país - pasmem-se senhores, do Não, onde a prostituição é legal!!! ISTO NA ALEMANHA, O MOTOR ECONÓMICO EUROPEU...
Falam os adepros do Não dos dados científicos que comprovam isto e aquilo... Meus senhores, eu sei o quão é fácil distorcer os dados científicos para nosso benefício. Tantos cientistas fizeram isso, até mesmo cientistas que se dizem religiosos... enfim....


Posted By: ap

Posted On: Feb 7, 2007
Views: 1405
Sim

Apoiadissimo!


Posted By: M. Madeira

Posted On: Feb 7, 2007
Views: 1360
Dia 11 voto SIM!

Voto SIM, porque sou pelos direitos humanos de mulheres e homens, pela vida digna de mulheres e homens, pela saúde plena de mulheres e homens.
O aborto existe, sempre existiu e continuará a existir, sempre que uma mulher engravide quando não quer, quando tentou que não acontecesse, quando o método adoptado falhou, quando não tem condições para levar por diante gravidez, quando não pode ou não quer ser mãe.

“Não considero aceitável que pessoas ou grupos de pessoas queiram impor a sua norma moral (que cada um tem o direito de ter) a outros, tornando-a lei. Emitam os juízos de valor que quiserem. É próprio da nossa sociedade poder fazê-lo livremente. Mas não os queiram tornar vinculativos. É próprio da nossa sociedade não subjugarmos os outros à nossa moral” - texto abusivamente copiado de Zé Diogo Quintela, mas que ilustra perfeitamente o que penso.

Votar NÃO é manter a lei como está, sem mudar nada, mantendo a hipocrisia que fecha os olhos às senhoras da classe média e alta, que podem dispor de 500 a 600 contos para ir "passar um fim de semana a espanha" e fazê-lo, enquanto que as das classes baixas, se sujeitam às condições que lhes saem em sorte.
A saúde deveria ser, mas não é, para todos.

Despenalizar é diferente de liberalizar.
Basta ir a um dicionário da língua Portuguêsa.


Posted By: APT

Posted On: Feb 6, 2007
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Basta de mentiras, dados deturpados!

Meu senhor, explique-me como será possível quantificar o número de abortos ilegais??? Só se fossem denunciados todos os casos este número seria real, uma vez que não são, essa quantificação é impossível!!

Não devia acreditar em tudo o que lê, sabia? Ou ainda é daqueles que acredita no pai natal?

Já chega de mentes influenciáveis neste país, pensem por vocês próprios!


Posted By: HSP

Posted On: Feb 6, 2007
Views: 1363
nao

você é que nao percebe nada.

primeiro ha dados concretos sim senhor em relação a outros países como Espanha, dados OFICIAIS. se não sabe procura, mas deixo-lhe uma dica: 60 mil para 91 mil, em Espanha. procure no jornal destak...

primeiro, eu não sou a favor da despenalização, embora mtos defensores do nao o sejam.

o que esta em causa neste referendo é se a mulher pode ter a LIBERDADE DE DECIDIR sobre o seu filho que vai nascer. na minha opiniao, ela NAO TEM esta liberdade, e é por isso que deve ser PUNIDA caso não respeite o outro ser vivo.

se houver razões fundamentadas e verdadeiramente importantes para abortar, entao a lei actual ja permite o aborto nessas situaçoes.


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